sábado, 17 de setembro de 2011
Carta escrita por Michael Jackson em 2008:
”Caríssimos, gostaria de lhe fazer uma pergunta: Por quê? Por que é que  existe tanta pobreza no mundo? Por que tanta tortura e agonia? E por que  crianças morrem e inocentes sofrem? Eu não entendo isso. Você entende  isso? Eu quero ajudar. Eu quero fazer as pessoas felizes, mesmo que seja  só por um momento. Isso é o que dá sentido a minha vida. Você não me entende? O que eu fiz para você me julgar? Você está  realmente com inveja de mim? Você não precisa fazer isso. Você não  gostaria de ser eu… Talvez você só queira que eu confesse a minha  “culpa”. Sim, é verdade, eu faço o que as crianças adoram! Mas não do  jeito que você imagina que seja. Eu as amo do fundo do meu coração.  Porque as crianças não fazem guerras. Crianças nunca me fizeram mal  algum. Me faz feliz ver os seus olhos brilhando. É um crime querer ser  feliz e querer fazer os outros felizes? Muitos deles que me visitam vão  morrer em breve, de câncer ou outras doenças terríveis. Eu não vou  deixar você me impedir, através de sua arrogância, de dar-lhes apenas um  dia feliz! Sim, é verdade que eu fiz cirurgias plásticas! Você sabe o  que se sente?! Quantas vezes eu tive que acordar com dor! Quantas vezes  eu fiquei sem saber o que esperar de me olhasse no espelho! Quantas  vezes eu chorei ao fazer isso! Você não vê que eu estou me punindo por  isso, eu não consigo lidar com meu rosto, e comigo mesmo! Porque você  também me puni por isso? Sim, é verdade que eu era negro! Você fica com a  pele mais escura por causa do sol e se admira por isso. Mas eu estou  doente e você me bate por isso. O sol que você ama tanto pode me matar.  Antigamente eu também gostava de estar lá fora, ao sol, agora quase só  posso sair à noite. Se eu não tivesse me tornado o Michael Jackson que conhecemos hoje, eu  também seria assim: eu seria um preto/branco com cachos e um nariz-afro  grosso e todos iriam zombar de mim. Bem, agora você me zoa por causa do  meu nariz pequeno. Talvez eu já tivesse morto, porque não poderia  proteger-me tão bem, como eu posso hoje. Você preferia que eu estivesse  morto? Ou que eu não tivesse existido? Mas então você não teria a minha  música! Gostaria de não ter “Billie Jean”?! Minha música que você ama,  não é? Só eu não. Mas eu faço música para fazer você feliz. Você me  tortura com suas palavras vergonhosas. As palavras as vezes podem  machucar muito mais do que socos. Muitas vezes eu me sento em um canto à  chorar. Pergunto a Deus por que tenho que sofrer isso, porque eu não  sei o que fiz de errado. Porque eu nunca fiz mal a ninguém. Tenho medo  de você, porque você me machucou muito. E eu nem sequer me defendi. Eu  simplesmente me escondo atrás de minhas máscaras. Oh, eu odeio essas  máscaras! Sob elas eu mal consigo respirar. Mas não tenho escolha, é a  única maneira de me proteger. Mas você não gosta quando eu me protejo.  Você prefere chutar um homem indefeso na sua face, mas este favor eu não  farei. Eu não preciso ter vergonha de nada que fiz. E como eu posso ver  em você, caro desconhecido, há pessoas que entendem a minha mensagem. Meus amigos e eu, nós não vamos para a guerra com tanques. Viemos com  girassóis a todos vocês, mesmo que riam de nós e não aceitem nossas  flores. Talvez você não entenda, antes, não só as flores, mas o nascer  do sol. Com a minha música, com o que eu faço, gostaria de trazer uma  luz para o mundo. Mas será necessário que eu me mate, para que alguém  acredite em mim? E até que alguém acredite em mim, eu só quero fazer  coisas boas e sofro com o seu ódio. Mas então você perguntaria  indignado: “E os filhos?” Como você pode pensar em levar quem eu mais  amo para longe de mim. Você diz que eles não são meus filhos. Você diz  que eu não poderia educá-los. Como você pode saber isso? É mais  importante o sangue que corre nas veias deles do que eu ser capaz de  morrer por eles? O sua inveja e o seu ódio cego lhe impedem de saber o  que significa o amor. Você não me conhece, no entanto, você já me  julgou! Você, os jornalistas que me pregam na cruz pela manhã e à noite  vão ouvir minha música! Isso é justo! Você não se importa com o que  escreve, é simplesmente para atrair leitores e causar manchetes. Mas meu  nome é suficiente para atrair as pessoas. Por que é sempre necessário  me acusar? Porque você não escreve algo positivo, você não teria que perder tanto  tempo! Por que eu tenho de ser “Wacko Jacko”? Você não consegue ver que  eu sou o único que está sofrendo? Você me caça como se eu fosse um  animal. Não há ninguém que veja que eu também sou um ser humano? Onde  você tem seu coração? Você tem misericórdia? Você tem amor? Se uma em  cada dez pessoas que receberem essa carta, me entenderem, a minha vida  terá valido apena ser vívida.”
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